Uma nova competência em discussão no mês do trabalhador
No último Fórum Econômico Mundial, realizado em 2021, foi incluída como uma das competências mais relevantes do século 21 a capacidade de imaginar o futuro, principalmente para o líder contemporâneo.
Acredito que muito se debaterá sobre isso. Para mim, essa habilidade está ligada ao gerenciamento de risco, à capacidade de trabalhar sobre pressão, criatividade e ao pensamento empreendedor.
Ao aprofundar mais essa capacidade de imaginar o futuro, podemos nos reportar ao Planejamento Estratégico. Uma das etapas do planejamento é justamente pensar nos riscos futuros que a empresa possa sofrer. E, nessa elaboração do planejamento participam, ou deveriam, além de membros da Diretoria, as diversas lideranças da empresa. As lideranças com sua experiência do dia a dia e na gestão de equipes possuem amplo conhecimento sobre riscos, ameaças internas e externas. Como dizem: “O mundo gira…”, nada novo.
Em nossa carreira, também, precisamos pensar em planejamento, em inovação, criatividade e assumir riscos. Daí, sim, a capacidade de imaginar o futuro. Quais os cenários que eu, como profissional, me vejo atuando no futuro? O que estou fazendo para me preparar? Sou uma pessoa adaptável e me conheço profundamente?
Esses questionamentos podem ser feitos em qualquer estágio profissional em empresas ou como empreendedor.
Início de maio, conversei com um rapaz que comentou sobre suas dúvidas em trocar de trabalho e de cidade. Sabia estar arriscando muito, pois seria tudo novo. Três meses na nova cidade e no novo emprego, está adorando pois faz o que gosta e não se arrepende mesmo sentindo falta de amigos e da família.
Frase bem conhecida de Mark Zuckerber é a seguinte: “O grande risco é não assumir nenhum risco. Em um mundo que muda, de verdade, rapidamente, a única estratégia com garantia de fracasso é não assumir riscos.”
Encontrei, em meus apontamentos, estas definições que fecham com o assunto abordado. (autores: Jacqueline Byrd e Paul Lockwood Brown)
Fator da disposição de assumir riscos número 1: Autenticidade e seu oposto, a política. Autenticidade significa ser o que parece. Equipes e pessoas autênticas vivem de acordo com suas crenças mais sólidas; pensam o que falam e falam o que pensam. Suas ações estão de acordo com os valores em que acreditam. Fazem o que pregam e dizem o que precisa ser dito. Assumem posições. São verdadeiras e genuínas. O oposto é ser político. Gente política não se comunica diretamente e está sempre procurando levar vantagem em tudo.
Fator da disposição de assumir riscos número 2: Flexibilidade e seu oposto, a rigidez. Flexibilidade é a capacidade de refletir, adaptar-se e aprender, mesmo diante da adversidade e do estresse. Pessoas flexíveis se recuperam depois de um revés. Acreditam que toda experiência ruim tem um lado bom. Criam opções. Perseveram. Levam o trabalho até o fim, às vezes pela força de sua determinação. Seu oposto é a rigidez ou inflexibilidade em resposta à mudança, à rejeição ou aos reveses.
Fator da disposição de assumir riscos número 3: Autoaceitação e seu oposto, a vitimização. Autoaceitação significa aprovar os próprios comportamentos e ações. Estas pessoas têm autoconfiança, gostam de si mesmas e da vida que vivem. Não costumam pedir desculpas, mesmo porque têm poucos arrependimentos. Não tentam ser perfeitas. O contrário é a vitimização. Gente vitimizada vive reclamando e acusando os outros.
Se todos na sua equipe cultivassem esses fatores, sua capacidade de inovação se aceleraria rapidamente.
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