Todos Querem isto: Engajamento Profissional e Reconhecimento

Nas duas últimas semanas me surpreendi com a quantidade de postagens referentes à liderança, sucesso, satisfação pessoal, valores e propósito no LinkedIn.

Estou lendo o livro Liderança & Propósito – O Novo Líder e o Real significado do Sucesso, escrito por Fred Kofman, Vice-Presidente de Desenvolvimento Executivo do LinkedIn.

Resolvi transcrever alguns trechos do livro aqui.

“… A moça – vamos chamá-la de Amy – trabalhou primeiro por seis meses com televendas em uma firma de software. Ela não estava nem aí para o negócio e sabia que não faria carreira ali, mas aceitou o salário para pagar o aluguel. Recebia vinte dólares por hora mais os bônus por atingir ou passar sua meta. Seu trabalho era ligar para as pessoas que já tinham usado o software da empresa para oferecer novos produtos. Não havia nenhuma ligação com os desejos ou talentos de Amy: ela era uma engrenagem na máquina.

Amy não entendia muito bem qual era o sentido de seu trabalho além de empurrar o produto da empresa – produto, aliás, que ela nunca havia usado. Ela não sabia como esse produto poderia beneficiar os clientes. Simplesmente repetia seu roteiro de vendas como um papagaio, hora após hora, em uma litania repetitiva e idiotizante. Tudo que Amy sabia era que se atingisse sua meta, ganharia um prêmio, e que não conseguisse atingi-la por dois meses seguidos, seria despedida.

“Meu gerente nunca me elogiou, só me criticava”, queixou-se Amy. “Parecia que eu nunca fazia nada certo. Eu ficava nervosa o tempo todo. Não tinha as ferramentas que precisava para fazer bem meu trabalho. E não queria auxílio, pois via como meus colegas se davam mal quando pediam ajuda. Abaixava a cabeça e fazia o que me mandavam. Eu odiava o emprego, meu chefe, meus colegas e, depois de algum tempo, passei a odiar a mim mesma.”

Para alívio de seus pais, Amy saiu desse emprego horrível e, para a grande felicidade deles, encontrou um novo emprego, onde se sentia completamente motivada. Hoje em dia, ela trabalha para uma empresa que conecta pela internet pessoas do mesmo bairro. Amy acredita que essa empresa está comprometida a fazer algo bom no mundo. Ela é grata por participar de um propósito nobre na companhia de pessoas que lhe dão apoio. Compreende como seus esforços se encaixam no quadro maior da empresa e sabe que seu trabalho torna a vida dos outros melhor.

Amy sabe o que é esperado dela e confiam que ela faça seu trabalho sem precisar ser microgerida. A moça tem bastante flexibilidade e autonomia no que diz respeito à forma de fazer seu trabalho e coordena seus esforços pessoais com os de seus colegas. Seu gerente está sempre à disposição e pergunta de maneira constante se Amy precisa de alguma ferramenta, material ou treinamento para fazer seu trabalho da melhor forma. De tempos em tempos, os dois conversam sobre carreiras, e ele sempre a estimula a traçar planos em que possa fazer melhor uso de seus talentos e suas paixões.

Amy dá seu melhor, e seu gerente reconhece os esforços dela com elogios generosos. Todos ali também se importam com Amy. Alguns de seus melhores amigos são colegas de trabalho. Ela os ajuda, vê seus progressos e vice-versa. Se há algum desacordo na equipe, todos discutem a situação, confiantes de que a inteligência coletiva do grupo levará a uma resolução capaz de integrar as necessidades e perspectivas de todos.

Amy tem a sensação de fazer parte de uma equipe de desempenho extraordinariamente alto em que todos estão comprometidos em fazer um trabalho de qualidade. Ela tem orgulho do que faz, de como faz, do motivo por fazê-lo e das pessoas com quem o faz. Mudar de emprego ou se aposentar sequer passam por sua cabeça: ela quer subir na empresa e ajudá-la a prosperar.

De acordo com um estudo de 2014 envolvendo trezentas empresas, 94% dos millenials querem usar suas habilidades para fazer algo bom ao mundo. Mais de 50% dizem receberiam menos para trabalhar com algo que fosse condizente com seus valores.”

Uma empresa para crescer precisa ir além de atingir metas e sim em descobrir as paixões das pessoas e fazê-las aceitar esse desafio em busca de resultados, tocando em seus corações e ressaltando seu engajamento.

Aos futuros líderes, aos profissionais de diversas áreas, aos empresários e empreendedores, sugiro a leitura do livro.  Vale muito!

Desejo que este mês de março seja de mais crescimento, pessoal e profissional!

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