Pensamento Limitado ou Percepção Abrangente

Final de novembro ou início de dezembro! Época de enfeitar as casas, os prédios residenciais e comerciais em preparação ao Natal.

Faço parte do Conselho Consultivo do meu condomínio.  E candidatei-me para ajudar a enfeitar nosso condomínio.

Por que estou trazendo esse assunto? Logo você entenderá.

Uma vizinha e eu, ela também faz parte do Conselho, conversando à parte e não no grupo principal do WhatsApp, resolvemos ver se poderíamos já começar, no outro dia mesmo enfeitar os halls das torres. Combinamos buscar ajudantes, outros vizinhos, para isso.

A questão é não ter lido no grupo do conselho a sugestão de aviso, colocada pelo síndico, para chamar voluntários a contribuir na ornamentação de Natal. Também, assim, unir mais pessoas no espírito natalino. O aviso seria colocado nos murais e dado um prazo de inscrição. Passou batido, como se diz, para mim.

Quantas vezes nos fixamos numa parte do processo, numa parte do trabalho, proposta ou resoluções de equipes profissionais sem nos abrir para o todo?

Ao negociar um novo contrato, avaliamos todas as propostas recebidas e refletimos sobre qual seria a melhor.

Ao mesmo tempo, algo está incomodando. A decisão não está acontecendo.

Vem à memória lembranças de outros tempos em que este tipo de negociação não deu certo.  Daí aparece aquela nuvem preta em nossa cabeça e o eu sabotador diz para não fechar com a empresa porque estaríamos errando novamente.

Pare! Reflita e analise o todo!  Com realismo, avalie seus ganhos e perdas. Que oportunidades esse novo negócio, contrato, lhe trará?  Se fechar esse negócio, como você ou sua empresa estará daqui a três anos?

As desculpas e os “mas” bloqueiam a energia da prosperidade!

Outra situação: você lidera uma equipe em determinada empresa. Recebe uma proposta para assumir mais um setor. Possibilidade de crescimento horizontal.

Daí você pensa em recusar. Seu olhar é no aqui e no agora. Pode pensar não ser bom o suficiente para assumir outro setor. Não foi falado em remuneração. Como dará conta? Valerá mesmo assumir? Tudo vem à sua cabeça.

Vamos pensar no contexto geral? A empresa como um todo, a oportunidade recebida, o desenvolvimento profissional, a possibilidade de delegar mais determinadas tarefas e formar novos líderes e ou seguidores, uma futura promoção vertical e remuneração adequada e, também, o reconhecimento da gerência ou diretoria não estão sendo avaliados.

Ao se ter pensamento mais limitado, pode acontecer omissões ou distorções baseadas no nosso inconsciente.

Precisamos ter um olhar mais consciente e uma percepção mais abrangente.

Fizemos isso no momento que nos distanciamos. Evitar fixar no aqui e agora, numa pequena rotina sem olhar todo o processo ou observar uma realidade próxima, muito de perto, e não todo o contexto.

Outro exemplo: Vamos chamar a gerente de uma empresa de Cláudia. Cláudia tem liberdade de atuar, é bem remunerada, seguidamente é premiada pelo seu bom desempenho. É o emprego dos sonhos de toda mulher. No entanto, ela não se sente realizada. Falta aquela chama interior! Vive numa gaiola de ouro!

Cláudia, nosso exemplo, está presa a uma leitura equivocada de sua realidade. Essa realidade está enquadrada num pequeno campo de visão, ajustado às suas próprias fantasias e limitações.

Se a gaiola de ouro tivesse com a porta aberta, o passarinho voaria?

O desconhecido nos limita às vezes.

Segundo Roberto Tranjan, “Se você permanece preso ao problema, só consegue, no máximo, fazer parte dele, quando não acaba se transformando nele. O segredo, então, é tomar a devida distância para ver melhor e não perder a perspectiva.”

Boas análises!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Iniciar conversa
Precisa de ajuda?
Olá! Podemos ajudar?