O tempo que nos cabe!

Lá vou escrever sobre o tempo novamente. Não sobre administração do tempo no sentido de concentração e produtividade. Mas sobre alguns pensamentos sobre o tempo vivido que bombardearam minha cabeça.

Tudo começou quando resolvi sair em miniférias no final de semana do Dia dos Pais e perto do meu aniversário.

Estava com muita saudade do mar e resolvi realizar meu desejo.

Desconectei-me do mundo por alguns dias. Quem já fez isso? Só que nem sempre conseguimos.

Eu consegui me desligar até que, no último dia das férias, um livro me fez pensar demais.

Aliás, nem sei quanto tempo este livro e como estava na minha estante. Nunca me interessei por ele, mas resolvi incluí-lo na maleta.

O autor não é dos meus favoritos. Ao mesmo tempo, reconheço sua habilidade em escrever e captar a atenção das pessoas ao contar suas histórias, além de seu imaginário fantástico.

O livro “Memórias de minhas putas tristes” de Gabriel García Márquez.

A história do jornalista, professor, cronista, que ao chegar perto dos 90 anos, se dá conta não saber nada sobre amor e analisa o motivo de ter fugido dele toda sua vida. Também, descobre, através de fatos que antecederam seu aniversário, quanto “fechou” os olhos para situações desagradáveis de sua família. Daí, resolve viver diferente o restante de vida que lhe resta, sem pensar em idade, tempo e limitações físicas. Surge assim uma fase criativa muito produtiva que não o deixa o afastar do jornal para o qual escrevia.

Assim, voltei-me ao assunto do tempo, esse dom da vida que nos é proporcionado e vivido de acordo com nossas escolhas.

Gosto muito da música “Tocando em Frente”, cantada por Almir Sater, composição dele e de Renato Teixeira. “É preciso amar para poder pulsar, é preciso paz para poder sorrir… Cada um de nós compõe sua história…”




A vida, o tempo dedicado a fazer algo, depende de cada um, com certeza. Cada um com sua história.

Todos nós sabemos de situações em que o arrependimento machuca. A frase mais comum: …se eu tivesse feito…  Nesses últimos anos de pandemia, com certeza, muito gente se arrependeu de não ter dado prioridade a alguém em detrimento de alguma situação pessoal.

Segundo a Dra. Ana Claudia Quintana Arantes, “Talvez o jeito mais fácil de viver bem seria incorporar no nosso dia a dia estas cinco nuances da existência: demonstrar afeto, permitir-se estar com os amigos, fazer-se feliz, fazer as próprias escolhas, trabalhar com algo que faça sentido no seu tempo de vida, e não só no tempo de trabalhar. Sem arrependimentos.”

Não deveríamos nos preocupar tanto com o tempo e simplesmente viver. O que é realmente é importante?

Estamos sempre fazendo opções que dependem, lógico, de nossas escolhas, e das possibilidades transitórias que se nos apresentam, como já escrevi acima.

Outra ideia que tive com a leitura do livro nas férias abordo abaixo.

Existe no ser humano uma preocupação não velada e às vezes falada sobre as folhas do calendário impresso (agenda) ou eletrônico que mudam constantemente e sem parar.

Se nossa agenda estiver cheia de anotações e marcadas com observações positivas de resultados alcançados, mostra a riqueza de dias vividos na plenitude.

Isso independe da idade cronológica.

Agora, outra situação que escuto bastante é não ter tempo para conversar, para escutar o outro. As pessoas adoram também dizer que estão muito ocupadas, inclusive trabalhando até tarde da noite. Ops… Assunto para outro artigo.

Roberto Tranjan escreveu em seu livro “O velho e o menino: Trabalho é um meio de gerar riquezas materiais, emocionais, espirituais. Sobretudo, de crescer e fazer crescer”.

Assim, precisamos de uma sistemática para nos direcionar e fazer acontecer esse crescimento.

A maneira mais eficaz é planejar nossas atividades.

Eu planejei minhas férias, mas reconheço poder planejar mais minhas atividades profissionais também é fundamental.

Quando inicio a semana com ações definidas e os recursos apontados para atingir todas as metas planejadas, sinto-me muito bem. Fico muito engajada!

Se você atua em uma empresa, na qual há um direcionamento das atividades torna-se mais fácil terminar a semana e checar as metas atingidas. Haverá crescimento profissional e pessoal importantíssimo.

Aponto este vídeo de Falconi, que tive o prazer de conhecer pessoalmente e ter ganhos com sua consultoria atuando como gestora, na época, numa empresa de destaque no RS.




Podemos, no nosso dia a dia, usar um plano de ação para treinamentos, estudos específicos com aprendizagem, estabelecimento de metas anuais/mensais ou semanais, diversões com a família, escrever um livro e, por que não? Planejar um casamento.

Com o planejamento do que queremos e atingindo os resultados, tanto a nível pessoal e profissional, ao virar as páginas da agenda de nossa vida, constataremos nossas conquistas e as necessidades de melhoria para vibrarmos com nossa vida e com as pessoas que optamos por conviver.

Se você se questionou ao menos por um momento sobre este ensaio, fico muito contente por ter contribuído com isso e por fazer parte de sua vida.

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